Monday, November 20, 2006

 

PRK-30 e Sobre fazer rir

PRK-30 (http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=218203&franq=134562 ) é uma das criações humorísticas mais geniais de todos os tempos e lugares. Programa de humor dos anos dourados da rádio brasileira, durou uns 30 anos, entre as décadas de 30 e 50 e chegou até à TV.

O programa, semanal e com meia hora, era a líder absoluto de audiência do rádio, e era levado a frente por Lauro Borges (que escrevia sozinho) e Castro Barbosa. Eles faziam inúmeras vozes; homens, galãs, mulheres, velhas, crianças, alemães (?)... tudo - a ponto de as pessoas na época acharem que o elenco do programa era enorme e se espantarem ao descobrir que o programa era feito apenas por uma dupla.

Procure conhecer. PRK30 tem um humor genial e imortal.

Ouça um exemplinho aqui:

http://media.putfile.com/Prk30-absolutamentegenial

...

O último programa de 1959, foi finalizado com esse discurso, lido por Lauro Borges, utilizando, pela primeira vez em todos os anos de programa, sua voz real:

"Meus senhores,
Temos a certeza, amigos, do dever cumprido. O dever de fazer graça; o dever de fazer rir, nesta época em que a humanidade tem uma propensão extraordinária para chorar.
É bastante a gente chegar e dizer com cara de choro, “meu boi morreu” para que todos sintam vontade de chorar, sem ao menos conhecer o boi e sem saber se ele era um representante digno da raça bovina.
Sentimo-nos lisonjeados, repito. Queremos também aproveitar esta oportunidade para desejar nossos sinceros votos de felicidade para os nossos ouvintes e a todos os cronistas radiofônicos que tanto nos tem estimulado com seu aplauso.
A todos, muito obrigado.

Lauro Borges. 08/01/1959."

Costumo sentir uma identificação muito forte com humoristas. Talvez por isso, essas palavras tenha me tocado tanto. Acho-as de uma beleza ímpar. Essa é a principal e talvez mais bela função do humor.

Dedicado à Verônica, mãe da Alice.
=)

Tuesday, October 31, 2006

 

Minha ingenuidade

Diálogo real

dudu: Aí, aconteceu isso lá.
thiagones: Caralho! Sério?
dudu: Não, pô. Claro que é mentira.
thiagones: Ah tá... pô, é que eu sou muito trouxa. Acredito em tudo que me dizem.
dudu: Sério? Não sabia.
thiagones: caralho! você não sabia?
dudu: Não fazia idéia.
thiagones: pô, é verdade! tem que ver... eu sou muito ingênuo... acredito em qualquer coisa que...
dudu: Claro que eu sabia, porra.
thiagones: ...

Saturday, September 30, 2006

 

Seinfeld

Sobre terminar relacionamentos.
"Não há um jeito fácil de terminar um relacionamento. É como a mussarela numa pizza. Por mais que você puxe a fatia pra longe da sua boca, ela vai ficando mais fina e comprida, mas nunca arrebenta".

Sunday, September 24, 2006

 

A estupidez masculina

Sexta à noite. Três amigos adentram o Conic.

- Puta que pariu. Não sei por que a gente veio parar aqui. Não entro nessa festa nem a pau.
- Vai estar uma merda. Odeio esse lugar.
- Também não vou nem fodendo.
- É, vamos só esperar o brother chegar e vazar. Tô com sono.

(aparece loira gostosa de SHORTINHO, acompanhada de amiguinha gostosa).

- Oi, vocês tão indo pra festa? Sabem chegar lá?
- Sim! Estamos indo pra lá! É só seguir a gente.
- É, eu venho aqui direto. Vai ser massa.
- Adoro esse lugar. Vocês deram sorte de nos encontrar.

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Como pode um shortinho... digo... uma garota ter tanto poder para influenciar um cérebro? Digo mais. Três cerébros.
Simples. Um sorriso loiro é capaz de transformar cérebros em gelatina. Sabe como é uma fábrica de gelatina? Um galpão. Vários cérebros em vidrinhos. Várias loiras. Elas sorriem. Pronto. A gelatina tá feita.
Aí, eles adicionam as frutas e o corante.
É assim que fazem. Já a geléia é feita com a ajuda de morenas.

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Não me perguntem como fazem requeijão. Isso, eu não sei.

Thursday, September 21, 2006

 

Com jeitinho

- Me dá um café.
- Pede com jeitinho.
- Me dá um café com jeitinho.

 

Bilhete suicida

Todos os dias, o marido a espancava, sem dizer uma palavra sequer. Um dia, ela resolveu se despedir do sofrimento. Deixou apenas um bilhete:

"Adeus, mudo cruel."

Friday, September 08, 2006

 

De "Matadouro #5"

Trechinho do livro do Kurt Vonnegut (já citado por aqui):

"Trout tinha escrito um livro sobre uma árvore de dinheiro cujas folhas eram notas de vinte dólares. Suas flores eram títulos do governo. Seus frutos, diamantes. As árvores atraíam seres humanos que se matavam uns aos outros em torno de suas raízes e produziam um excelente fertilizante.
Coisas da vida. "

ácido.

Thursday, August 31, 2006

 

Reflexão

Carlos Alberto de Nóbrega é um dos maiores atores do Brasil.

Há mais de 30 anos, ele consegue fingir que acha graça, muita graça, nas mesmas piadas de sempre.

Todo meu respeito a ele. No velho e querido banco... porque... (aí, você que tá lendo aqui, completa e grita A PRAÇA É NOSSA).

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